O Tríduo Pascal começa na tarde da quinta-feira Santa, com a celebração da Eucaristia, e terminada no domingo, com a chamada Reza das Vésperas, uma oração oficial da Santa Igreja.
A palavra "páscoa", em seu sentido original, significa "passagem" (Pessach, na língua hebraica). Para os judeus, o Pessach celebra a libertação do seu povo, que era escravo no Egito. Já Jesusliberta o povo do pecado, o que dá um novo sentido à Páscoa católica.
Jesus, como judeu, celebra a páscoa judaica, mas oferece seu corpo e sangue em sacrifício no lugar do cordeiro, tradicional à esta ceia, istituindo assim a Eucaristía.
O Tríduo Pascal começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa; alcança seu ponto alto na Vigília Pascal e termina na Oração das Vésperas, na tarde do Domingo de Páscoa.
Partes do Tríduo Pascal:
O Tríduo pascal é uma única celebração (da Paixão e Ressureição de Cristo) dividida em três partes:
Ceia do Senhor (Quinta-Feira): Abertura do Tríduo Pascal. A missa solene da Ceia do Senhor é realizada juntamente com o gesto do Lava-Pés, a trasladação do Santíssimo Sacramento e sua Adoração.
Paixão do Senhor (Sexta-Feira): A liturgia da sexta-feira Santa chama-se oficialmente ação liturgica, pois é uma celebração sem missa. Os ritos dividem-se em: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz e Comunhão. Após essa solene ação liturgica, costuma-se fazer a procissão do Senhor morto. Este é um dia intenso de luto e dor; porém, ilumidado pela esperança cristã.
Vigília Pascal e Ressurreição (sábado à noite e domingo): O sábado é o dia de esperança e de preparação para a ressurreição. Nesse dia são realizadas a Benção do fogo novo, a introdução do Círio Pascal, a Benção da água batismal, a renovação das promessas batismais e a Liturgia Eucarística. A Vígilia Pascal é uma vasta celebração da Palavra de Deus em tornop do sepulcro vazio, que continua com o batismo e a eucarístia. No final da celebração do sábado e no domingo da Páscoa se proclama o grande fato da ressurreição, que, para o Cristianismo é o maior de todos.
Adaptado da revista Ave Mari-Abril 2011-ano 112
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